Resumo Do Livro A Era Dos Direitos Norberto Bobbio
O livro “A Era dos Direitos” de Norberto Bobbio é uma obra clássica da filosofia polÃtica que explora o desenvolvimento dos direitos humanos e as implicações filosóficas da sua ascensão. Publicado pela primeira vez em 1990, o livro de Bobbio tem sido amplamente traduzido e aclamado pela sua perspicácia e erudição.
Neste artigo, apresentaremos um resumo do livro de Bobbio, destacando os principais argumentos e ideias do autor. Também discutiremos alguns dos problemas e crÃticas que foram levantados em relação ao livro.
Os Direitos Humanos como um Fenômeno Histórico
Bobbio argumenta que os direitos humanos são um fenómeno histórico relativamente recente. Ele traça a sua génese até ao século XVII, quando filósofos como John Locke e Jean-Jacques Rousseau começaram a desenvolver teorias sobre os direitos naturais dos indivÃduos. Esses direitos, argumentavam eles, eram inalienáveis e universais, e não podiam ser violados pelo Estado.
Bobbio mostra como os direitos humanos foram gradualmente incorporados à s constituições e à s leis de muitos paÃses ao longo do século XIX e XX. Ele também discute o papel que os movimentos sociais, como o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, desempenharam na promoção dos direitos humanos.
A Era dos Direitos
Bobbio argumenta que o século XX foi a “era dos direitos”. Ele aponta para o facto de que, durante este perÃodo, os direitos humanos foram reconhecidos e protegidos por um número crescente de paÃses. Ele também observa que a Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada em 1945 com o objetivo de promover os direitos humanos em todo o mundo.
Embora Bobbio reconheça que ainda há muito trabalho a ser feito na área dos direitos humanos, ele argumenta que o século XX foi uma época de progresso significativo. Ele acredita que os direitos humanos são essenciais para a construção de uma sociedade justa e democrática.
Problemas e CrÃticas
O livro de Bobbio tem sido elogiado pela sua perspicácia e erudição. No entanto, também foi criticado por alguns estudiosos. Uma das crÃticas mais comuns é que Bobbio se concentra demasiado na história dos direitos humanos no Ocidente e negligencia os desenvolvimentos noutras partes do mundo.
Outra crÃtica é que Bobbio não oferece uma definição clara de direitos humanos. Isso torna difÃcil avaliar o seu argumento de que o século XX foi a “era dos direitos”. Algumas pessoas argumentam que os direitos humanos são demasiado vagos e que podem ser usados para justificar uma ampla gama de polÃticas, desde a proteção das liberdades individuais até a promoção da justiça social.
Conclusão
Apesar dessas crÃticas, o livro de Bobbio continua a ser uma obra importante na filosofia polÃtica. Ele oferece uma visão abrangente do desenvolvimento dos direitos humanos e do seu significado para a construção de uma sociedade justa e democrática. O livro de Bobbio é um recurso valioso para estudantes de filosofia polÃtica, história e direito.
O livro “A Era dos Direitos” de Norberto Bobbio é um clássico da filosofia polÃtica que continua a ser relevante nos dias de hoje. O livro oferece uma visão abrangente do desenvolvimento dos direitos humanos e do seu significado para a construção de uma sociedade justa e democrática.
Resumo Do Livro A Era Dos Direitos Norberto Bobbio
Pontos importantes:
- Direitos humanos como fenômeno histórico.
O livro de Bobbio argumenta que os direitos humanos são um fenômeno histórico relativamente recente, tendo surgido no século XVII com filósofos como John Locke e Jean-Jacques Rousseau.
Direitos humanos como fenômeno histórico.
Norberto Bobbio argumenta em seu livro “A Era dos Direitos” que os direitos humanos são um fenômeno histórico relativamente recente. Ele traça a sua origem até ao século XVII, quando filósofos como John Locke e Jean-Jacques Rousseau começaram a desenvolver teorias sobre os direitos naturais dos indivÃduos. Esses direitos, argumentavam eles, eram inalienáveis e universais, e não podiam ser violados pelo Estado.
Antes do século XVII, os direitos das pessoas eram geralmente definidos por sua posição social ou religiosa. Por exemplo, os nobres tinham mais direitos do que os plebeus, e os cristãos tinham mais direitos do que os não-cristãos. No entanto, as teorias dos direitos naturais argumentavam que todos os seres humanos, independentemente de sua posição social ou religiosa, tinham certos direitos básicos simplesmente por serem humanos.
As teorias dos direitos naturais tiveram um profundo impacto no desenvolvimento dos direitos humanos. Elas forneceram uma base filosófica para a Declaração dos Direitos dos Homens e dos Cidadãos, adotada pela Assembleia Nacional Constituinte da França em 1789. A Declaração proclamava que todos os homens nascem livres e iguais em direitos, e que esses direitos incluem o direito à vida, à liberdade e à propriedade.
A Declaração dos Direitos dos Homens e dos Cidadãos foi um marco importante no desenvolvimento dos direitos humanos. Ela inspirou outras declarações de direitos em todo o mundo, e ajudou a estabelecer a ideia de que os direitos humanos são universais e inalienáveis.
No entanto, levou muitos anos para que os direitos humanos fossem amplamente reconhecidos e protegidos. Somente após a Segunda Guerra Mundial, com a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os direitos humanos começaram a ser reconhecidos como um direito fundamental de todos os seres humanos.
Hoje, os direitos humanos são protegidos por leis e tratados internacionais, e são considerados essenciais para a construção de uma sociedade justa e democrática. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que todos os seres humanos possam desfrutar plenamente dos seus direitos.