Não Somos Livres No Querer Mas Somos Livres No Fazer
A frase “Não somos livres no querer, mas somos livres no fazer” é uma afirmação filosófica que tem sido debatida por séculos. O que ela significa é que não podemos escolher nossos desejos, mas podemos escolher como reagir a eles.
Livre-arbÃtrio e Determinismo
A ideia de que não somos livres no querer está relacionada ao conceito de livre-arbÃtrio. O livre-arbÃtrio é a capacidade de escolher livremente, sem ser influenciado por fatores externos. O determinismo, por outro lado, é a ideia de que todos os eventos são causados por eventos anteriores, e que não há lugar para o acaso ou para a escolha livre.
Se o determinismo estiver correto, então não podemos ser responsabilizados por nossas ações, pois elas são simplesmente o resultado de uma cadeia de eventos que começou antes de nascermos. No entanto, se o livre-arbÃtrio estiver correto, então somos responsáveis por nossas ações, pois temos a capacidade de escolher livremente.
O Problema do Mal
Um dos principais argumentos contra o livre-arbÃtrio é o problema do mal. O problema do mal é a questão de como Deus pode ser bom e onipotente se o mal existe. Se Deus é bom, ele não desejaria que o mal existisse. Se ele é onipotente, ele poderia impedir que o mal existisse. No entanto, o mal existe, o que parece contradizer a existência de um Deus bom e onipotente.
Uma possÃvel solução para o problema do mal é a ideia de que o mal é uma consequência do livre-arbÃtrio. Se tivermos a capacidade de escolher livremente, então podemos escolher fazer coisas más. Deus nos deu o livre-arbÃtrio para que pudéssemos escolher livremente amá-lo, e o mal é uma consequência dessa escolha.
Exemplos
Existem muitos exemplos que podem ilustrar a ideia de que não somos livres no querer, mas somos livres no fazer. Por exemplo, não podemos escolher nossos pais, nossa raça ou nosso sexo. Não podemos escolher se nascemos ricos ou pobres, saudáveis ou doentes. No entanto, podemos escolher como reagir a essas circunstâncias.
Outro exemplo é a ideia do vÃcio. Muitas pessoas lutam contra o vÃcio em drogas, álcool ou tabaco. Elas podem não querer ser viciadas, mas não conseguem controlar seus desejos. No entanto, elas podem escolher procurar ajuda e lutar contra o vÃcio.
Conclusão
A frase “Não somos livres no querer, mas somos livres no fazer” é uma afirmação filosófica complexa que tem sido debatida por séculos. Não existe uma resposta fácil para a questão de saber se somos ou não livres no querer. No entanto, a ideia de que não somos livres no querer, mas somos livres no fazer, pode nos ajudar a entender melhor a responsabilidade por nossas ações e a lutar contra o mal no mundo.
Não Somos Livres No Querer Mas Somos Livres No Fazer
Pontos importantes:
- Escolha livre apesar dos desejos.
Conclusão:
Mesmo que não possamos escolher nossos desejos, podemos escolher como reagir a eles. Isso nos dá a liberdade de escolher o bem e lutar contra o mal.
Escolha livre apesar dos desejos.
Embora não possamos escolher nossos desejos, podemos escolher como reagir a eles.
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Exemplo de vÃcio:
Uma pessoa que luta contra o vÃcio em drogas pode não querer ser viciada, mas não consegue controlar seus desejos. No entanto, ela pode escolher procurar ajuda e lutar contra o vÃcio.
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Exemplo de raiva:
Quando estamos com raiva, podemos escolher reagir de forma violenta ou de forma pacÃfica. Escolher reagir de forma pacÃfica não significa que não sentimos raiva, mas significa que estamos controlando nossos desejos e escolhendo agir de forma positiva.
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Exemplo de tentação:
Quando somos tentados a fazer algo errado, podemos escolher ceder à tentação ou resistir a ela. Escolher resistir à tentação não significa que não desejamos fazer aquilo que é errado, mas significa que estamos controlando nossos desejos e escolhendo agir de forma certa.
Esses são apenas alguns exemplos de como podemos escolher livremente, apesar de nossos desejos. A capacidade de escolher livremente é um dom que Deus nos deu, e é nossa responsabilidade usar esse dom para escolher o bem e lutar contra o mal.